quinta-feira, 31 de março de 2011

Crítica de Leitor: «Zzzer ou Não Zzzer»



«Em boa verdade, tenho que dizer que, apesar de ter curiosidade, não dava muito por esta leitura... No entanto, foi uma agradável surpresa!

A meu ver, este é um livro sobre tudo e nada. Diversas situações permitem fazer um paralelismo com a vida do Buzz que, por este ou aquele motivo, dá para refletir.
As ilustrações dão-lhe um toque de originalidade e tornam a leitura muito agradável.»
Segredo dos Livros

terça-feira, 29 de março de 2011

Brevemente



O Mágico Que Não Acreditava em Magia
Pedro Vieira

Peter é casado, pai de dois filhos e ocupa um cargo de direcção numa empresa de renome no mercado. Contudo, a sua vida parece definir-se pela negativa: pelo tempo que NÃO tem com os filhos, pela comunicação que NÃO consegue estabelecer com a mulher, pelos resultados que NÃO consegue obter da sua equipa.

Um dia, inteiramente por acaso (ou será?), encontra-se com um velho amigo de faculdade, que o convida para assistir a um dos seus workshops. Inicialmente, Peter resiste, pois sempre fora céptico em relação a estas «coisas de desenvolvimento pessoal». Mas uma questão levantada no workshop começa a assombrá-lo: «Se pudesses escolher o teu destino, qual seria?»

Peter volta a encontrar-se com o seu amigo e começa progressivamente a aprender mais acerca de desenvolvimento pessoal e Programação Neuro-Linguística, através de princípios como «o mapa não é o território», «o significado da comunicação é o resultado que se obtém dela» e «não há falhanço, apenas feedback». As lições deste seu novo coach vão permitir-lhe descobrir formas inovadoras de lidar com adversidades – desde as birras dos filhos até as birras dos clientes e dos chefes! – e vão conduzi-lo numa viagem de autodescoberta que o levará a transformar radicalmente a sua vida… transformando apenas a perspectiva que tem sobre ela.

Sobre o autor:
Pedro Vieira nasceu em 1975 no Porto. Ao longo dos últimos anos tem dedicado o seu recurso mais valioso (o tempo!) a estudar por que fazemos aquilo que fazemos e como podemos fazer aquilo que realmente queremos fazer. Com o treino e a inspiração de grandes mestres como John Grinder, Carmen Bostic St Clair, Michael Carroll ou Steve Linder, tem trazido até ao público português os conhecimentos centrais da Neurolinguística e da Neuroestratégia, mostrando como podemos utilizar os nossos recursos para produzir os resultados que são importantes para cada um de nós.

Além do contacto directo com muitos milhares de pessoas através das suas formações, palestras e workshops, Pedro Vieira (juntamente com a equipa da LIFE Training) ajuda empresas e outras organizações a expandirem os seus resultados. Aliando a sua licenciatura em Economia e sólida experiência empresarial a amplos conhecimentos na área comportamental (incluindo certificações internacionais de Trainer e Master em Programação Neuro Linguística, Coaching e Hipnoterapia), desenvolveu a metodologia SPIDER de definição de objectivos.

Depois de ter sido responsável regional de uma multinacional, tornou-se empreendedor, estando ligado a projectos empresariais em várias áreas.

A família é o seu projecto preferido, que partilha com a Mia, e os filhos Liv, Erik e Isak.

A sua paixão é despertar a paixão dos outros, acreditando que num mundo inspirado, todos somos mais felizes.

Com a sua equipa da LIFE Training, Pedro Vieira já treinou, motivou e inspirou colaboradores de quase uma centena de empresas como a SONAE, ERA, Bosch, Delphi, WEG, Amway, IKEA, Novartis, Lactogal, Abreu, BA Vidro, Açoreana, Grupo Pestana, BP, entre muitas outras. Ministrou cursos e palestras na Escola de Gestão do Porto, na Faculdade de Economia do Porto e no Instituto Português de Administração e Marketing, entre outras instituições académicas.

http://www.pedrovieira.net/

http://www.neuroestrategia.blogspot.com/

http://www.lifetraining.com.pt/

quinta-feira, 24 de março de 2011

Crítica de Leitor: «Clube de Cinema»

«A sinopse deste livro é tão apelativa quanto o conceito de educação que descreve é surpreendente! Educar um filho com três filmes por semana parece ser uma tarefa impossível e certamente que todos sentirão curiosidade em saber como decorreu esta tentativa, especialmente tratando-se da história do próprio autor e do seu filho Jesse.

Claro que é irresistível acompanhar o crescimento de um adolescente, num contexto tão original como este, e viver com ele os mesmos problemas, amores e desamores que habitam qualquer adolescência saudável. É curiosa a relação de confidencialidade e respeito que desenvolve com o pai e o tipo de cultura que vai adquirindo.
Mas, acima de tudo, adorei as descrições dos filmes por David Gilmour. Consegue fazer transparecer toda a paixão que sente pela arte do cinema e provocou em mim uma vontade doida de expandir a colecção de DVDs. Tem o poder de resumir todo um filme numa única cena, na cena que o define, e descreve-a de forma magistral, carregado de admiração pela realização ou interpretação.
Sempre com uma linguagem simples, directa, com espaço para um toque de humor e auto-crítica, as páginas voam pelos nossos dedos com uma facilidade surpreendente!

Todos os fãs de cinema encontrarão algumas horas bem passadas, fora dos ecrãs, nas páginas de "O Clube de Cinema". Para os que não são especialmente fãs da sétima arte, talvez se tornem depois de lerem esta obra!»
Páginas Desfolhadas

terça-feira, 22 de março de 2011

Imprensa: «Sabedoria e Liderança»

«[...]
Os princípios de liderança apresentados são muito relevantes, o livro está bem estruturado e quase todos os resumos que se encontram no final de cada capítulo estão bem conseguidos. O autor insiste na separação entre conceitos de líder e gestor, que hoje é corrente, mas não o era em 1998 e é particularmente certeiro na forma como deixa clara a necessidade de alinhamento entre líder e seguidores, unidos por um propósito. E é por isso que, apesar de ser uma obra muito desequilibrada, define um estilo de liderança sustentável em termos de resultados e de convivência interpessoal. É um livro que aconselho vivamente, desde que se esqueça a narrativa que envolve a mensagem.»
Filipe Garcia (Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros)

Jornal de Negócios, Março de 2011

quinta-feira, 17 de março de 2011

Ganhe um exemplar autografado de «O Aleph»

A obra de Paulo Coelho já tocou as vidas de milhões de leitores. Se é fã dos romances do «mago», diga-nos o que a leitura de Paulo Coelho significa para si. Para participar, basta escrever um pequeno texto (com cerca de 500 caracteres) que comece com a frase: «Ler Paulo Coelho faz-me sentir…».
O texto mais original será premiado com um exemplar autografado do O Aleph.


O passatempo decorre até 4 de Abril e podem enviar as vossas frases para passatempos.livros@gmail.com

Daqui.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Crítica de Leitor: «O Clube de Cinema»

«Para além de ler, outro dos meus grandes vícios é o cinema. E como partilho esta paixão com o meu marido e mais alguns amigos, não há semana que não vejamos pelo menos dois filmes. Aliás, acho que até podemos dizer que temos o nosso próprio clube de cinema. ;)


Por esta razão posso dizer que este foi um livro deveras especial. Não só aprendi imenso sobre diversos filmes que já conhecia (e que vou querer rever), como até fiz uma lista de filmes que não vou poder deixar de ver. (Haviam de ver o livrito enquanto o lia… estava cheio de post-its e anotações! lol)

Bem, a verdade é que é realmente um livro excepcional, principalmente para quem gosta de cinema. Ao mesmo tempo, é também uma história verídica interessante, sobre a relação entre um pai e um filho, durante aqueles anos de adolescência em que normalmente os pais começam a ser colocados à parte, mas que, neste caso, e com a ajuda do tal “clube de cinema”, isso não acontece.

Gostei bastante e acho que daqui a uns tempos vou ter de o reler. Afinal, de acordo com o autor, «A segunda vez que vemos uma coisa, é na realidade a primeira vez que a vemos. É preciso sabermos como vai acabar para podermos apreciar a forma maravilhosa como as coisas se conjugam desde o início.» E não é que isto é verdade, tanto em relação aos filmes como aos livros?»
O Segredo dos Livros

Em Abril!

Extremamente divertido e inspirador, M*rdas Que o Meu Pai Diz traça um retrato profundo da relação entre pais e filhos e aborda os grandes temas da vida: o medo, a amizade, os estudos, o amor, o desporto, a ambição e a família.


Uma lição de integridade, amizade e amor… sem papas na língua.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Imprensa: «O Clube de Cinema»

«Aprender a vida através de filmes


Deixar a escola e aprender a vida através de filmes. Foi a proposta de um pai, crítico de cinema, ao filho adolescente que não queria estudar. Uma história de amor e descoberta entre um homem e um rapaz a caminho de o ser.
[...]

O que fazer com um adolescente de 15 anos, completamente desmotivado da escola, que nem sequer se esforça por tirar notas mínimas e não está nada preocupado com o que pode vir a ser a sua vida? David Gilmour, um norte-americano que tem como profissão crítico de cinema, decidiu tomar uma decisão radical em relação ao filho: pediu-lhe que fosse viver consigo (Jesse morava com a mãe) e autorizou-o a deixar a escola, por ter chegado à conclusão de que talvez não fosse o melhor local para o filho aprender o que é importante aprender nesta idade. Com uma única condição: Jesse teria de passar três noites por semana a ver um filme com o pai. Assim nasceu aquilo a que chamaram o Clube de Cinema e que durante três anos permitiu a ambos (re)descobrirem-se como indvíduos, como pai e filho, como amigos, como membros de uma socidade. Uma história verídica sobre uma opção com grandes riscos – a nível escolar, a nível familiar e a nível pessoal.
“Escolher filmes para outras pessoas é uma coisa arriscada. De certa forma, pode ser tão revelador como escrever uma carta a alguém. Mostra a forma como pensamos, mostra aquilo que nos move; por vezes, pode até mostrar como pensamos que o mundo nos vê a nós. Por isso, quando recomendamos entusiasticamente um filme a alguém, quando dizemos ‘é o máximo, vais adorar!’, é terrível quando nos voltamos a encontrar no dia seguinte e o nosso amigo, de sobrolho franzido, pergunta: ‘Achaste aquilo divertido?’”, diz David Gilmour, como personagem principal deste livro em que descreveu o crescimento e a passagem a homem de um adolescente através de um modo pouco ortodoxo… mas eficaz.

A excepção na gramática
Gilmour começou por obrigar Jesse a ver Os 400 Golpes (1959), de François Truffaut: “Pensei que era uma boa maneira de lhe apresentar o cinema de autor europeu que, já sabia, iria aborrecê-lo até que aprendesse a ver. É como decorar uma exepção na gramática.” O acordo entre pai e filho implicava que o filme fosse debatido entre os dois, analisado e comentado. David aproveitou para explicar que Truffaut entrou para o mundo do cinema pela porta do cavalo, que tal como Jesse tinha desistido de estudar, que era um marginal, que cometia crimes sem importância, mas que adorava filmes e passou a infância a entrar à socapa nos cinemas que havia por todo o lado no Paris do pós-guerra.
Instinto Fatal (1992), de Paul Verhoeven, com a célebre cena de Sharon Stone a descruzar as pernas perante a polícia que a interrogava, foi um óptimo pretexto para discutir sexo, terror, drogas e lésbicas. Crimes e Escapadelas (1989), de Woody Allen, também entrou no pacote das primeiras semanas do Clube de Cinema. “Muita gente já viu Crimes e Escapadelas uma e outra vez mas, como acontece com os contos de Chekhov, não apreendeu toda a sua essência à primeira. Sempre considerei que o filme dos deixa perceber a forma como Woody Allen vê o mundo – um lugar onde as pessoas banais, como os nossos vizinhos do lado, consefuem sempre escapar impunes, até de um homicídio, e os idiotas acabam sempre com namoradas fantásticas”, a opinião de David é transmitida ao filho: “Chamei a atenção de Jesse para a elaboração narrativa do filme; a forma eficaz como descreve o romance entre o oftalmologista (Martin Landau) e a namorada histérica (Angelica Huston). Em breves traços, percebemos como chegaram onde estão, de um romance delirante a uma dupla de criminosos.”
[…]

O mundo no século XX
Passagens por O Mundo a Seus Pés (1941), de Orson Welles, A Noite da Iguana (1964), de John Huston, e Há Lodo no Cais (1954), de Elia Kazan, que serviu a Gilmour não só para explicar a revolução que O Método foi na história recente do cinema, mas também esse conturbado período da vida americana que foram os anos cinquenta e a caça às bruxas: “O realizador cometeu um daqueles erros terríveis que nos acompanham para sempre: nos anos cinquenta, testemunhou de forma voluntária perante o Comité de Actividades Antiamericanas do Congresso, presidido pelo senador Joseph MacCarthy. Expliquei-lhe que durante as ‘investigações’ do comité, muitos actores, argumentistas e realizadores viram frequentemente os seus nomes incluídos numa lista negra, por serem membros do partido comunista; várias vidas ficaram destruídas. Kazan ganhou a alcunha de ‘Loose-Lips’ [‘Língua Solta’] por causa da sua disponibilidade para ‘revelar nomes’. Os críticos acusaram Há Lodo no Cais de ser, essencialmente, uma elaborada justificação para a traição dos amigos. Percebi que os olhos de Jesse se turvavam...”.
[...]»
Notícias Magazine, Fevereiro de 2011